terça-feira, 23 de abril de 2013

Os dois descobrimentos do Brasil



"Terça-feira das Oitavas da Páscoa, que foram vinte e um dias de abril, topamos alguns sinais de terra, estando distantes da dita ilha, segundo diziam os pilotos, obra de 660 ou 670 léguas... E quarta-feira seguinte, pela manhã, topamos aves que chamam fura-bruxos. Neste mesmo dia, a horas de véspera, houvemos vista de terra".

Essa é, em resumo, a história da descoberta do Brasil, contada por Pero Vaz de Caminha, escrivão da armada de Cabral, na famosa carta que enviou ao rei de Portugal, D. Manoel, dando conta de todos aqueles acontecimentos. No entanto, além da descoberta oficial, o Brasil já tinha sido descoberto antes, evidentemente, pois de outro modo não haveria habitantes aqui quando os portugueses chegaram. Segundo André Willième: "ao contrário do que se pensa geralmente, havia videiras e uvas na América antes da descoberta oficial, principalmente na região de Massachusetts colonizada pelos vikings muito antes do nascimento de Cristóvão Colombo. Os vikings foram os primeiros a levar bois para os EUA, país que se fez com a criação de bois... Temos provas indiscutíveis de que os vikings conheciam a América 500 anos antes da 'descoberta'".

"A respeito da 'Rota das Índias'. Piri Reis, navegador turco, escreveu na época de Colombo um tratado com 215 mapas marítimos copiados de documentos antiguíssimos; esses mapas mostram o contorno exato de toda a América; inclusive as costas dos pólos (antes, porém, da glaciação) e até desenhos de lhamas e pumas da América. Ademais todas as longitudes estão perfeitamente certas (o que Colombo e sua equipe não sabiam calcular) e o relevo submarino e terrestre está indicado com rigorosa exatidão. É praticamente certo que Cristóvão Colombo (que nunca desembarcou no continente antes) tinha uma cópia desses mapas que estão agora no museu Topkopi de Istambul".



terça-feira, 16 de abril de 2013

Errata



Estava relendo uns posts antigos e encontrei alguns erros de distração fantásticos do tipo trocar a palavra comprimento por cumprimento. Que barbaridade! E ninguém me avisou nada. É isso que acontece quando se faz a coisa às pressas. Volto ainda essa semana com um artigo sobre "os dois" descobrimentos do Brasil. É bem interessante. E vai longe o assunto, tão longe que é melhor parar antes do final. Queria escrever um pouco mais sobre imigração alemã também, já que estamos iniciando o Ano da Alemanha no Brasil com o lema "Quando as idéias se encontram". Só fiquei lamentando não ter mais aquelas histórias de sala de aula para contar, eram tão divertidas. Foi bom escrever para poder relembrar mais tarde e foi muito engraçado ler aquilo de novo. Bem, agora estou trabalhando, para quem não sabe, numa empresa e, quem sabe mais à frente, volte à sala de aula para fazer um doutorado, daí terei novos contos de estudante para contar. Até.