A Universidade está se encaminhando para uma nova greve. O professor entra na sala, coloca o molho de chaves e o livro em cima da mesa, e começa a choramingar o tamanho do salário:
- Eu ainda não descobri uma maneira rápida de ganhar dinheiro, hoje em dia só se o cara for traficante. Tu viu? Os servidores da USP já estão fazendo greve.
- Quem? A OSPA?
- Que significa OSPA?
- Orquestra Sinfônica de Porto Alegre.
- Não, é a USP.
- Que interessante! A OSPA não está fazendo greve. É que a música por si só satisfaz.
- É. A música dá prazer. É uma boa resposta.
Outra vez o professor lembra com saudades dos tempos da juventude:
- Quando eu era jovem, feliz e contente, eu...
- Que tu queres dizer? Que hoje tu não és feliz e contente?
- Tu não tens saudades da tua infância querida que os anos não trazem mais?
- Se eu fosse tu eu procurava ajuda.
No dia da prova encontro o professor sério e formal:
- Oi.
- Bom dia.
- Não sei pra que fazer pose de coronel em dia de prova.
- Tu estás me chamando de velho.
- Não estou não.
- Pra ser coronel tem que ser velho.
- Eu não sabia, estava falando de poder e não de idade.
O professor entrega a prova para os alunos e começa a ler as questões em voz alta. Protesto:
- Espera aí, essa questão aqui é aquela que tu não quiseste resolver na aula de exercícios. Que sacanagem!
- É. Eu sou sacana.
Um comentário:
Tu é uma loucona!
(Acho que é por isso que somos amigas :)
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