quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Máquina movida a café



Tinha um amigo na Ufrgs, mestrando em Física, o Alberto. Era um tipo quieto de óculos de aro preto, meio tímido.

O Alberto tinha um gosto peculiar: gostava de café forte. Mas forte mesmo. Minha curiosidade me obrigou a perguntar a ele o que era um café forte no conceito dele.
Ele conseguiu me surpreender: é quando tu viras a xícara pra baixo e o café não cai.

Outra vez eu estava na sala de aula, no início do período, viajando na maionese, o professor parou na frente do quadro, olhou pra mim e mandou eu me ligar. Expliquei: é que eu estou com sono, não durmi direito esta noite porque blá, blá, blá, e como eu não bebo café preto o jeito é enfrentar a sonolência a custo do aprendizado mais sóbrio.

E ele me veio com uma que me deixou besta. Ele me questionou algo:

- Tu sabe qual é a definição de matemático?

- Não.

- É uma máquina movida a café.
Bem, era a opinião dele. Não sei se todos os matemáticos concordam. Não investiguei.

Nenhum comentário: