segunda-feira, 18 de março de 2013

Causas e Consequências da Globalização



As pessoas sempre me perguntam se eu falo alemão, porque eu tenho essa aparência de alemoa. Na verdade, sou uma mistura de polaca com alemoa. Bem, por enquanto ainda não comecei a estudar alemão, mas pretendo. E o que me levou para o lado do francês foi a matemática. Quando a gente estuda matemática ressucitam muitos nomes de matemáticos franceses. Digo ressucitam, porque são bem antigos mesmo. Hoje, a matemática de fronteira está na interface das ciências e, não tem um pólo bem definido. Penso que os franceses desenvolveram tanta matemática no passado como fruto das incursões de Napoleão pelo Egito com uma comitiva de intelectuais.

Então, graças a isto, acabei ganhando a proficiência em francês, na Universidade Federal. Para início de estudo me matriculei no Francês Instrumental I, com a professora Eliane. Um dos textos que traduzimos neste curso, foi extraído de um jornal, a 21 de setembro de 2003:

"O presidente da Méteo-France estima que as canículas correm o risco de ser cinco vezes mais numerosas nas décadas a vir do que hoje na França e que os eventos climáticos extremos vão se multiplicar em escala planetária. Interrogado pela France-Inter sobre suas previsões no horizonte 2050-2100, ele revela que haverá na França como à escala mundial uma instabilidade da atmosfera muito maior do que ela é atualmente. É de fato altamente provável que haja muito mais eventos meteorológicos extremos do que se tem hoje, acrescenta ele em uma alusão às tempestades de 1999, às inundações de 2001-2002 e à canícula do verão de 2003...

O responsável da Méteo-France estima que os fenômenos meteorológicos excepcionais que nós vemos mais e mais em todos os lugares do mundo já são a manifestação da mudança climática. No entanto, esse veredicto não faz parte de um consenso entre os experts da ONU sobre o clima e ergue-se mais do domínio da convicção do que da certeza, observa ele. Segundo esses experts a temperatura média na superfície do globo terrestre já aqueceu 0,6 a 0,8 graus desde o início da era industrial... É claro que esse aquecimento é devido essencialmente à atividade humana e que prosseguirá, quaisquer que sejam as medidas tomadas pelos políticos, ressalta ele."

Outros mais científicos e menos políticos explicam que o aquecimento é mais evidente em torno dos grandes centros urbanos. De qualquer maneira se a coisa é tão certa mesmo, me pergunto o que a expedição Programa Antártico Brasileiro foi fazer no pólo sul. A princípio parece que foi caçar tirisco. Na realidade, o objetivo da excursão não era verificar se há aquecimento, mas de que maneira ele vem evoluindo. Mais ou menos como estimar a idade de uma árvore pelas circunferências existentes em um corte tranversal do tronco.

De volta ao estudo de línguas, há outro questionamento. Se Jeová deu o dom de línguas no Pentecostes, porque motivo ele teria confundido as línguas na Torre de Babel? A Bíblia de Jerusalém diz que são duas narrativas distintas para a mesma história. Verifique! É a versão mais confiável e mais compreensível da Bíblia. Depois de verificar isto lembre o seguinte: a cidade mais importante do mundo não é Nova York, nem Tokio, nem Paris, nem Brasília, nem Berlim, nem Roma, nem Londres, nem Porto Alegre. A cidade mais importante da história ainda é Jerusalém, e é a única que importa ser restaurada quando este mundo for a seu termo. Há pouco tempo saiu na Revista Superinteressante uma artigo falando a esse respeito: Fevereiro de 2008.

sexta-feira, 1 de março de 2013

Qual a saída?



Você está caminhando numa estrada quando de repente olha para frente e vê uma onça pintada. Olha para trás e vê um tigre de bengala. Olha para a direita e vê um urso. Olha para a esquerda e vê um lobo. Para que lado você corre? Resposta: Para frente. Porque a onça é só pintada, não vai fazer nada.



Baseada nesta charada popular fiz um conto. O herói da nossa história ganha o mapa de um tesouro secreto. Pega um avião particular e salta de pára-quedas no meio da floresta. À frente pula uma onça pintada do galho de uma árvore. Atrás um tigre de bengala mostra as suas presas. Dos dois lados muros altos. A primeira coisa que lhe veio à cabeça é oferecer uma parte inútil do corpo: a batata da perna, porque, pensava consigo mesmo, "é melhor entrar no paraíso sem a batata da perna do que com ela ser atirado no inferno". Não funcionou. Então lembrou que tinha uma garrafa de quentão na bolsa. A onça pintada e o tigre de bengala se entreolharam (nunca tinham bebido na vida), quiseram experimentar. Ficam fora da casinha, começam a rir à toa. Vão pra m canto, cochicham. Pegam embalo, vem com tudo em cima do paredão direito, ele desmorona em seguida.

Outra surpresa: um lobo arreganha os dentes para o nosso herói, que tenta negociar "a minha carne insípida" por um banquete. Não funciona, ele não sabe negociar. Ele tem uma idéia: coloca uma placa de "É proibida a entrada". Eles obedecem! Nesse meio tempo a onça e o tigre colocaram abaixo o outro muro, o esquerdo. Por cima dos escombros um urso vem defender a sua prole. O nosso herói corre, pega uma pá que trouxera para desenterrar o tesouro e cava rapidamente um valo em torno do campo. O urso se precipita para dentro sem poder frear a tempo. Bem, parece que desta vez o aventureiro está em segurança. Acontece que o quentão acabou e as feras já começam a voltar da embriaguez. Ele conclui que não dará tempo de fugir, sem eles o apanharem no caminho. Tenta comunicação remota, mas o celular está sem antena; faz sinais de fumaça, as feras ficam agitadas; pega então uma pedrinha, escreve um SOS num papel, embrulha a pedra no papel e joga na direção de uma caverna. "Quem sabe um ermitão more lá dentro", imagina ele.

Em alguns minutos uma revoada de morcegos sai lá de dentro e vem na direção do nosso herói, que sai correndo aleatoriamente pelo campo e, pisa sem querer numa grama fofa, afundando em seguida o pé. Cai no fundo de um poço vazio. Lá no fundo, quem diria, o tesouro. Felizmente os morcegos desistiram dele. Agora, o aventureiro ouve o ruído de uma hélice de helicóptero. "Ah, meus sinais de fumaça deram retorno", ele sorri com um brilho nos olhos. Olha, então, esperançoso, para cima. Dois pares de olhos o contemplam: o dono e o guarda do campo. Jogam uma corda e mandam ele se agarrar nela. "E o tesouro?", ele grita. Eles mostram uma arma para o campeão. Este é preso em flagrante e já na cela exclama aliviado: "Ah, que sonho essa prisão!".