domingo, 30 de novembro de 2014

Lixo?



Meu colega de trabalho me mostrou uma das músicas que ele fez no computador, ele é programador e usou de programação para fazer uns hits tipo tunti-tunti. Eu disse a ele que eu tinha gostado, mas que na opinião dos críticos de música aquilo era considerado um lixo.

Eu penso comigo que a música eletrônica e afins são considerados um lixo porque dão muita ênfase ao ritmo e pouca ou nada à melodia. Mais, a balada é considerada uma degeneração do baile, pelo mesmo motivo e por outros também, como a ausência de uma banda em carne e osso.

Bem, se a lógica for a mesma para músicas que dão muita ênfase à melodia então podemos tirar um "Jesus alegria dos homens", um "Panis Angelicus" pra lixo.

Creio que não é por aí, penso que a música rítmica tem sua utilidade nas academias por exemplo. E a música melódica serve muito bem à liturgia.

sábado, 15 de novembro de 2014

Quarto da bagunça



Arrumando o quarto da bagunça essa semana encontrei uns jornais velhos. Extraí uns artigos de um Zero hora de 14 de outubro de 1991, que são oportunos durante a Feira do Livro de Porto Alegre.

'A antologia Contos de Oficina 7, reunindo textos de 11 novos autores, terá lançamento hoje às 19 horas, no Centro Municipal de Cultura. Logo depois haverá uma performance sobre trechos da antologia, na sala Álvaro Moreyra, com direção de Breno Ruschel. A entrada é franca. Editada pela Livraria e Editora Acadêmica, a publicação tem apoio da Secretaria municipal de Cultura.

A Oficina Literária do curso de pós-graduação de Letras da PUC, de onde resulta mais essa antologia, é coordenada pelo escritor Luis Antônio de Assis Brasil e estimula o surgimento de novos autores. O trabalho se desenvolve em seminários sobre obras literárias de diferentes estilos e exercícios práticos de técnica e criação."Buscamos liberar de seus entraves psíquicos o escritor potencial que existe em cada participante", diz Assis Brasil'.

'Após vários meses fechado ao público em função de reformas no prédio, o Museu de Comunicação Social Hipólito José da Costa reabre parcialmente suas atividades a partir de hoje. O setor de consultas a jornais será reativado, colocando à disposição do público uma das mais completas coleções de fontes escritas do País.

Fundado em 1974, o Museu Hipólito José da Costa, na Andradas esquina com Caldas Júnior, retoma parte de sua função enquanto instituição de memória e pesquisa na área da comunicação social. Além do jornalismo gráfico - agora reaberto - o museu abrange ainda as áreas de imagem e som (cinema, fotografia, televisão, vídeo, rádio e fonografia).

Mas é no setor de jornais e revistas que está o patrimônio mais valioso, pois abrange 64 anos de história do Rio Grande do Sul. Entre as centenas de títulos de seu acervo, podem ser encontrados exemplares do Diário de Porto Alegre de 1827, o primeiro jornal do Estado. Da segunda metade do século XIX são encontrados os jornais partidários que marcaram época, como A Federação, editado e impresso onde atualmente funciona o museu.

Entre os jornais mais recentes existem vários títulos já desaparecidos, como Última Hora, A Hora, Folha da Tarde, Folha da Manhã, Jornal do Dia, e Diário de Notícias.'

sábado, 1 de novembro de 2014

Branca de Neve 6ª parte



Chamou de novo o caçador, antes de mais nada xingou-o por ter salvado Branca de Neve. Depois mostrou-lhe ouro e pedras preciosas que ele ganharia se conseguisse cumprir o plano dessa vez. Mandou que o caçador levasse um presente a Branca de Neve: um vestido novo.

Então dirigiu-se às montanhas onde moravam os sete anõezinhos. Quando chegou à casinha, bateu à porta e gritou: - Branca de Neve!

A menina espiou pela janela e reconheceu o caçador. - Presentes da tua madrasta - avisou ele.

Branca de Neve abriu-lhe a porta feliz, pois imaginava que a sua madrasta estava satisfeita em vê-la longe.

Colocou, pois, o vestido, mas esse era tão apertado na cintura que ela ficou sem respiração e caiu como morta.

O caçador depressa desamarrou o cordão do espartilho. A menina começou a respirar levemente e pouco a pouco foi voltando a si.

Quando os anões souberam de tudo, foram logo dizendo: - A tua madrasta ainda não desistiu de te matar. Toma cuidado e não deixes entrar ninguém enquanto estivermos fora.

Quanto à bruxa, ao entrar no palácio, correu para o espelho e perguntou:

- Espelhinho dize-me uma coisa: Quem nesse país é a mais formosa?

E o espelho respondeu como antes:

- Senhora rainha, vós sois como uma estrela, mas Branca de Neve, que mora nas montanhas com o sete anõezinhos, é mil vezes mais bela.

Ao ouvir essas palavras o sangue quase parou nas suas veias, tão grande foi a surpresa que teve, pois viu que Branca de Neve continuava com vida. A rainha começou a passar mal e teve que ser acudida, para que não desmaiasse.