terça-feira, 26 de maio de 2009

Aniversário do Instituto




Esta semana, mais precisamente na quinta e sexta-feira estamos de aniversário. Vamos apagar velhinhas pelos 50 anos do Instituto de Matemática.
Quinta-feira até fomos liberados da aula para assistir uma palestra que trata do assunto que vamos estudar de agora até o final do semestre.
Mas a palestra que mais me chamou a atenção e que com certeza eu vou assistir é: Como tomar decisões. Será quinta-feira às 15 horas. Não sei bem qual será o local ainda. Vou perguntar depois eu aviso.


Conferência




As primeiras conclusões sobre o Projeto Antartica já estão saindo. O prof. Jefferson estará apresentando em uma conferência.

Título: A Criosfera e as Mudanças do Clima
Palestrante: Prof. Jefferson Cardia Simões
Local: Sala II Salão de Atos - Campus Central
Dia: 03 de junho
Hora: 18:30

Ainda hoje eu folheava uma revista com manchete de capa: o fim da era dos combustíveis fósseis. Acho que isso diz alguma coisa.


quinta-feira, 21 de maio de 2009

Panfletagem




Andei coletando alguns panfletos pela Ufrgs de campanhas que apóiam e/ou defendem causas não muito bem vistas. Por exemplo: a Ufrgs apóia - na pessoa dos discentes em maioria, alguns servidores também - a liberação da canabis. Aqui já a temos por legalizada. Só falta formalizar a questão num ato público, solene, fumacento, blá blá blá.

Creio que escrevi a respeito já. Tudo se resume numa frase que alguém escreveu num banheiro da universidade: SE PUTA FOSSE BALA E MACONHEIRO FOSSE FUZIL A UFRGS ESTAVA PRONTA PRA DEFENDER O BRASIL. Por certo quem escreveu esta barbaridade pertence ao subconjunto de maconheiros e putas desta nobre e respeitada instituição.

Só queria chamar atenção pra um fato: O problema é que não se consegue fazer drogas à prova de idiotas. Por idiotas leia-se ignorantes em saúde. Sei, também tenho minhas ignorâncias. É inevitável. Ninguém sabe tudo. Nem os médicos. Eles só sabem o que aprendem nos livros. Aliás, como gostam de psicotrópicos, estas droguinhas inofensivas.

Não querendo defender o uso de drogas, mas querendo chamar atenção para a importância do equilíbrio, faço questão de lembrar que existem muitos alunos destacados desta universidade que já fizeram uso das piores substâncias possíveis de serem consumidas por um humano. Uso apenas, entende? Sem vícios. É porque não são idiotas.

Falando nisso agora me lembrei de uma camiseta da farmácia que diz: Se você não faz droga nenhuma eu faço. As gurias da farmácia andam sempre em bandos, é fácil reconhecê-las.

Vale a pena lembrar, pra que está em busca de fortes emoções, que os narcóticos não são o único meio de alcançar este objetivo, um meio bastante maquiavélico diga-se de passagem. Por que não tentar os esportes radicais ou menos perigoso um pouco os esportes de aventura. Uma boa tirolesa já alegra um dia inteiro. Rafting noturno também é legal. Pode ser um exercício intenso como a corrida. Já ouviu falar no "barato do corredor"? É um prazer alucinado que o corredor experimenta depois da algum tempo correndo.

Mas o que pode te proporcionar um bem-estar permanente de verdade é a terapia ortomolecular. Discutia sobre este assunto anos atrás com uma nutróloga. Disse a ela o que eu havia concluído após ler uns artigos relacionados: que a felicidade é um processo bioquímico. E ela não discordou. Claro que esta afirmação não é uma verdade absoluta. É uma verdade apenas deste ponto de vista.


Obs




Quero deixar claro que quase tudo que eu escrevo aqui é verdade. Alguma coisinha é ficção ou fantasia.

Sou muito de inventar histórias para testar/ver a reação das pessoas. É uma forma de estudá-las. Tem gente que arregala um olhão desse tamanho Ó.

Há quem diga que eu vou acabar desenvolvendo o trasntorno de múltiplas personalidades. Ah tá. Pode crer.

Sei que às vezes eu me contradigo. São elas discordando: as personalidades múltiplas. hehehe

O problema todo é que as pessoas sempre acreditam no que eu digo.


segunda-feira, 18 de maio de 2009

O amigo sexólogo




Ontem enquanto eu tomava banho olhei pela janela para ver se o meu rei Davi estaria lá me cobiçando, me desejando e dei de cara com o vizinho. Decepcionada fechei a janela, voltei a me ensaboar e pensei na prova da próxima quinta-feira.

Semana de prova é uma correria, mal dá tempo pra pensar em homem. Logo eu que sou viciada em homem. Algum tempo atrás consultei uma sexóloga para tirar umas dúvidas. Do nada ela me vem com esta: - Me conta por que tu não gosta de homem.

Não me lembro o que eu respondi na hora. Deve ter sido algo do tipo: - Não doutora a senhora não está entendendo. É o contrário. O meu problema é que eu gosto dimaaais de homem.

Fico pensando que Bate-Seba também tinha um fraco por homem. Afinal ela não negou fogo ao rei Davi. E isso que ela era casada com um guerreiro, o tipo masculino que mais frequenta os romances de banca.

Você pode dizer, é que ela era interesseira e como o rei era rico aproveitou a oportunidade. Conheço mulheres que trocariam toda fortuna do marido por um centímetro a mais de prazer.

No fim quem levou a fama foi Davi. Bate-seba saiu da história sem qualquer arranhão, com um bebê nos braços e virou heroína.

Viu? Pra quê sexóloga? É só ler a Bíblia.

Isso me faz lembrar o meu amigo sexólogo. Achei ele no meio da Ufrgs rateando e acabamos virando amigos. Fomos ao cinema juntos e trocamos experiências juntas.

Não sei bem qual era a intenção dele, só sei que ele decidiu virar meu sexólogo. Marcou pra toda terça no Centro de Vivência. Aí levava uma revista da Abriu Cultural chamada Vida Íntima, que fala sobre sexualidade. Era tipo um folhetim, hoje não existe mais essa revista. Um outro periódico, acho que da mesma editora, era a Enciclopédia do Amor e do Sexo.

Enquanto folheava a revista, me explicava algumas coisas e eu ficava me sentindo uma pré-adolescente. Mas eu também ensinava algumas coisas pra ele que incrivelmente ele não sabia. Ele achava que a Marta Sulplicy é um tipo sapatão porque ela afirma nos livros dela sobre educação sexual que existe apenas um tipo de orgasmo. E eu não tive muita dificuldade pra fazê-lo entender que a Marta está certa.

Imagina, um cara com anos de experiência sexual, que já introduziu mulheres às artes do pompoarismo e do sexo tântrico, que conhece a técnica do X - ele tentou me explicar essa técnica, mas eu não quis aprender - e mal conhece a fisiologia feminina.

Ah, foi ele que me contou a história que deu a inspiração ao conto Teoria do Espirro. Ele dizia que a tal mulher trabalhava no andar superior ao dele e que ela espirrava muito alto. Era uma mulher espalhafatosa, escandalosamente descontraída. E ele apostou com o colega de trabalho que a mulher era uma taradinha e tinha uma carrada de filhos. Ganhou a aposta.

Vê que pra certas descobertas a investigação é totalmente desnecessária. Basta o olho clínico. Ou o ouvido clínico. Um exemplo: certo amigo folheava uma revista de fofoca e veio a deparar-se com a foto da Luma de Oliveira. Comentou do alto da sua sabedoria de playboy: - Essa mulher tem cara de quem já deu pra a cidade de São Paulo inteira. Agora me diz: a Luma tem mesmo uma cara de faceira, não tem?


terça-feira, 12 de maio de 2009

Sem consolo




Me convidaram para ir ao cinema hoje às 9, e eu disse que não ia poder porque tinha prova à 1.
Ahn?
Quem falou isso foi o colega no final da prova quinta passada. Ele estava brincando porque já era quase seis horas e a gente ainda estava fazendo prova.
Enfim, terminamos a prova às seis, quer dizer, o professor encerrou a prova às seis.
Hoje recebemos as provas. Ficamos na média: 6,0.


Tour pela matemática




Você quer saber o que se estuda no Instituto de Matemática?
Venha assistir a palestras introdutórias dadas por professores do IM-UFRGS.
Quartas-feiras às 17 horas no Anfiteatro do prédio F, ou seja, do prédio 43123.

20/05 - O Grupo da Cúbica - Luís Gustavo Doninelli Mendes
Obs.: É um cara muito estudioso, inteligente, pediu demissão três vezes da Ufrgs pra fazer curso na França, e três vezes passou no concurso pra professor da Ufrgs.

03/06 - Autovalores, o método das potências e o funcionamento do Google - Alveri Alves Santana
Obs.: É meu professor de álgebra pela segunda vez. Ele vive falando que "isso aqui é uma ferramenta poderosa". Talvez essa seja mais uma.

As palestras são organizadas por alunos de graduação e a participação é gratuita.


Correção




Recebi uma correção do post anterior. Acho que eu estava pensando numa situação e escrevi sobre outra situação diferente. Pra provar que eu estou sempre viajando.
Confere aí:
Andei lendo teu blog. Dá uma olhada no quarto parágrafo do post provinha, acho que tem algo errado com o teu raciocínio ali. Se o outro onibus vem na mesma direção e sentido contrário, tu pode pensar que o teu anda pra frente de encontro ao outro onibus. Se o outro onibus vem na mesma direção e no mesmo sentido então o teu vai parecer que tá andando de ré. Concorda? Desculpa a chatice, mas li e não achei certo.

Graças ao Daniel me safei dessa viagem.


quarta-feira, 6 de maio de 2009

Provinha



Amanhã tem provinha. É a primeira do semestre. Estou curiosa pra saber como é uma prova de mestrado. Será que é mais difícil? Mais demorado não deve ser. O professor disse que vai começar meia hora antes. Mas a intenção não é fazer uma prova mais trabalhosa e sim mais tranquila, foi o que ele disse.

Como em outros semestres juntaram as turmas de graduação e pós numa só, nessa disciplina, e em algumas outras. Então a prova fica a mesma pra todos - a princípio - só muda a correção que pra a pós é mais exigente. Às vezes tem umas questões específicas também.

É engraçado este negócio de voltar a estudar com a graduação. Tu vais avançando no curso e deixando os colegas pra trás, especialmente aqueles que trabalham e não muito tempo pra estudar. Daí tu entras pra o mestrado e voltas a estudar com eles. Dá a impressão que tu estás andando pra trás.

É de fato, um movimento relativo, mais ou menos como quando tu estás num ônibus parado e passa outro pelo teu na direção contrária. Se tu estiveres viajando - na maionese - no momento, tu podes até pensar que o outro ônibus está parado e o teu está andando pra trás. Que loko!

Só que ônibus não anda pra trás. No máximo pra dar ré. Daí tu te ligas que é o teu que está parado. Sutil essa viagem. E se tu tiveres mesmo a mente fértil podes passar a viagem inteira viajando. É isso que eu faço durante as aulas viajantes: Viajo o tempo todo.

Quase o tempo todo. Eu até consigo prestar atenção no primeiros 45 minutos. Depois a concentração descamba e eu fico pensando mil e uma coisas, inclusive o que vou escrever no blog. Eu estou pra descobrir se eu estou com um problema de falta de concentração, se a aula é um porre ou se eu sou uma viagem em pessoa.
Depois que eu descobrir eu conto no blog.