terça-feira, 11 de agosto de 2009

A República das Alfaces






Hoje terminam as férias. Que férias! Imaginam onde estive?

Voltei ontem da República das Alfaces. É. Neste país fantástico só tem homens e alfaces. De sorte que quando aterrisei por lá eles entraram em desespero. Eu era a primeira mulher que desembarcava naquele pequeno país desde a sua fundação.

A propósito até alguns anos atrás aquela região era repleta de mulheres. Mas segundo conta uma lenda local todas elas vieram a falecer pois as alfaces as envenenaram. E ninguém soube detectar a tempo que o mal delas era comer alface.

Então estava eu frente a frente com aqueles comedores de alface famintos de mulher. Pensei que maldita agência de turismo. Comprei um pacote para Porto Seguro e fui parar na República das Alfaces. É nisso que dá fazer trato por e-mail. Daqui pra frente não caio mais no conto do vigário. Só faço acordo se estiver tudo claríssimo.

Agora adivinhem o que eu fiz:
A)Atendi o desejo de todos eles em uma semana apenas
B)Lancei sorte e satisfiz o sorteado
C)Disparei a correr em direção ao avião
D)Mandei enfilar a rapaziada à moda universitária bêbada
E)Liguei para o 0900 da Sociedade Vegetariana
F)Como o estupro fosse inevitável relaxei e aproveitei
G)Liguei para um verdureiro especialista em alfaçólatras
H)Rezei para Nossa Senhora Cultivadora de Alface
I)Falei que estava com gripe A pra eles se afastarem
J)Esfreguei os olhos para ter certeza de que não estava sonhando
K)Liguei para o meu amigo sexólogo que me mandou fazer como ele me ensinou
L)Nenhuma das alternativas anteriores

Nem pensei em voltar à realidade sabe? Mas agora voltei. Foi só porque eu comi alface - 2 folhas crespas, amargas e enormes - hoje no almoço. Também comi uma cenoura média. Geralmente como as grandes. Hoje comi uma menorzinha. Era até mais saborosa que as grandes.

Vê o resultado de três semanas com o cérebro inativo? É nisso que dá.


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