sábado, 23 de janeiro de 2010
Dankschen!
O macaco está chorando para o cientista enquanto aponta para Darwin: Este homem diz que é meu parente.
Quero agradecer muito aos evolucionistas e ateus e pagãos em geral, enfim, a toda essa fauna de descrentes do criacionismo e crentes no darwinismo de Darwin - que redundância - por me considerarem uma subespécie superior às demais. Sério! Não estou brincando.
Ano passado ainda discutíamos isso na hora do almoço no Campus do Vale, eu e o César, ex-Direito atual Ciência da Computação. Isso, significa, o arianismo, aquela teoria que afirma os povos arianos serem superiores na arte de governar, e mais inteligentes e mais sei lá o quê. A discussão se originou com a chegada à nossa mesa de um estudante de intercâmbio alemão amigo do César. Ele pouco falava, pois tinha dificuldades com o português. E nós ali, debatendo, o César que ia ser advogado, imagina! tem um poder de persuasão extraordinário. Sem dificuldade ele conseguiu me convencer do contrário, ou seja, que os povos arianos são o povo mais inferior que existe. Porque, no raciocínio dele, a superioridade não é sinônimo de inteligência ou força ou beleza ou bondade - para os gregos era beleza e bondade, daí o termo excelência em grego (kalakagatía) ser traduzido por beleza e bondade. Segundo ele a maior capacidade de adaptação seria o que garantiria a continuação da espécie e, portanto, a superioridade. Da onde, nós arianos, com a nossa pele alva, caso a Terra se transformasse em um deserto do Saara, estaríamos ferraditos da silva. Pra acabar a discussão falei pra ele: Tudo bem, caso aconteça eu deixo meus bens todos pra ti. Ele riu e ficou quieto.
Mas voltando ao início, o arianismo, também é chamado de darwinismo social, por tentar refletir no aspecto social a teoria das espécies de Darwin. Daí toda a minha gratidão sem medida para com aqueles que reconhecem as "pseudo-provas" da minha superioridade. A elas meine dankschen!
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