terça-feira, 23 de agosto de 2011

Ela de novo

Tirei umas breves fériazinhas e estou voltando pra falar de novo da Mocinha. Tudo aconteceu numa dia ensolarado... Acontece que eu inventei de tirar as medidas dela - tórax e cumprimento - para comprar uma roupinha. Tem feito bastante frio de renguear cusco. E, ela não tem aqueeeeeele cobertor igual ao da Princesa. Resultado: 50 cm de tórax e também de cumprimento. No momento exato em que fui medidar o tórax ela estava roendo osso, fez cara feia e me mordeu. Claro, que não é aqueeeeeeela mordida, é malemal um arranhão na pele. O problema é a cara feia que ela faz e a rapidez com que ela ataca. Assusta qualquer um!

Bem, esse evento todo, teve algumas consequências. Primeira: descobri que ela é da 'marca' Daschund Standard, e não Miniature como tinha escrito da outra vez. Ela não havia completado nem um ano ainda e eu acreditava que ela já tinha atingido o tamanho adulto. A gente descobre pela cirnunferência do tórax e não pelo peso. Acima de 35cm é Standard.

Segunda: mal vesti a roupinha, ela pôs-se a roer o tecido e o pior, a Princesa, não gostou muito, ficou agressiva com ela, e as duas brigaram mais do que de costume, nem ao menos dormiram juntas na mesma casinha como fazem geralmente. Felizmente, no outro dia já fizeram as pazes. Ah, me esqueci de contar que agora as duas tem canil e casinha de concreto beeeem grande. É uma suíte, tem um banheiro também, elas só fazem as necessidades ali. E tem, também, a antiga casinha de madeira tamanho P da Mocinha, que abriga ora uma ora outra, a Princesa fica um tanto entalada lá dentro.

Eu gosto de conviver com os animais, comecei a entender melhor as pessoas desde então. Muitas ações mal-compreendidas resultam dos instintos básicos de sobrevivência, gregário e de reprodução, que no animal são bastante evidentes e geralmente bastante tolerados também. E os humanóides exageram um pouco o instinto moral, coisa que só existe neles.

Só por curiosidade andei lendo mais sobre o Daschund e encontrei algumas observações notáveis e indispensáveis ao bom convívio com esta raça. Ela foi fabricada por caçadores alemães que buscavam um cão ágil, resistente e pequeno o bastante para entrar em tocas de texugos, lebres e coelhos. O resultado foram nove diferentes padrões.


Quando foram desenvolvidos nos séculos 18 e 19, os alemães procuravam uma raça capaz de cavar rapidamente os buracos na terra em busca da caça. Os cães deveriam ser corajosos, persistentes, agressivos para com as suas presas e resistentes o suficiente para lutar até a morte com texugos entocados e encurralados. Embora seja mundialmente apreciados como cão de companhia, exceto na Alemanha e Inglaterra onde ainda é usado para caçar, todas as características físicas do Dachshund comprovam sua verdadeira vocação: perseguir e atacar animais que se escondem na terra. Basta olhar o corpo longo, as patas curtas mas extremamente musculosas, as unhas fortes, dentes afiados, maxilares poderosos, e o espírito admiravelmente alerta, combativo e destemido para ver do que estes pequenos cães seriam capazes ao encurralar suas vítimas.

Se, no início, o Dachshund era um valente e destemido caçador, hoje deixou, em grande parte, de lado suas antigas atividades e transformou-se num animal de companhia. Inteligente, esperto e bastante brincalhão, o Dachshund é também um excelente cão de vigia. Sempre atento, ao menor sinal de aproximação de estranhos late bastante. É um excelente companheiro para crianças e brinca mesmo depois de velho. Convive de forma tranqüila com outros animais e com outros cães mas não foge de uma briga caso seja provocado. Outra característica importante da raça é sua independência, o que lhe valeu uma (talvez) injusta fama de desobediente. Na convivência em família ele é um excelente companheiro, gosta e respeita a todos, mas dedica-se a apenas uma pessoa que elege como dono.


Agora, acredite se quiser: uma pesquisa da Universidade da Pensilvânia, nos EUA, deu ao Dachshund, o título de “Cachorro mais feroz do mundo”. A pesquisa apontou que um em cada 12 Dachshunds atacaram seus donos e entrou na publicação científica Applied Animal Behavior Science. Foram pesquisados 30 raças e 6 mil donos. Veja Reportagem publicada pela Revista da Folha em 20 de julho de 2008. Na minha opinião, o Daschund pode ser sim o “Cachorro mais feroz do mundo”, no sentido de que é o cão que ataca o dono com mais frequência. Mas o ataque dele tem mais o tom de reclamação do que de fúria. Acredito que o verdadeiro objetivo desta pequisa seja o de defender certas feras que andam soltas nos quintais do vizinhos...

Veja a opoinião de outro blogueiro:
Quem pensava logo em Pitt bull como a raça mais feroz, engana-se. Não estamos falando de poder de destruição. hehehe... Mas eu nunca vi um Dachshund feroz. Só correndo, pulando e brincando feito louco. Não sei de onde eles tiraram essa pesquisa. Deve ser mais uma daquelas pesquisas furadas que alguns antas teimam em chamar de “ciência”.

Fico, devendo as fotos do "pessoal" e da "suíte", tirei algumas já, mas não consegui ainda clicar daqueeeele ângulo... Infelizmente, não pude incluir, por falta de espaço, muitas anotações engraçadas sobre o Daschund, de criadores profissionais. Tudo que li a respeito é bem verdade! Quem quiser conhecer mais o "alemãozinho de perna curta", que vá atrás.
















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