segunda-feira, 21 de outubro de 2013

A Casagrande dos Casagrande


Fazia tempo que eu queria contar isso aqui, acho digno de registrar este fato. Não encontrei em qualquer livro de história uma explicação como essa. Tínhamos um colega na matemática, o Eduardo Casagrande, foi meu professor particular de análise. Então, essa é pra ele. O Sr. Casagrande, aquele que joga bocha (é boxa ou bocha?) no Donato, que contou. Eu digo que é o homem da fala fina. Falou que os italianos da leva dele chegaram aqui todos sem sobrenome e foram morar numa casagrande. Aí pegou, passaram a se chamar "os Casagrande". Tenho fé nele.

Taí, os genealogistas italianos que anotem essa.

Flash Back


Vale a pena ler de novo este texto do Tiago Casagrande, que está no outro blog Pseudoanalista:

Porto Alegre acorda com garoa fininha, que compassada tamborila no guarda-chuva. Porto Alegre de asfalto lavado, e os plátanos chorando a paixão que perdi. Então eis que te vi, e ali logo soube haver amor; assim, pude sentir, que mesmo na chuva há calor.

Pronto agora é só alguém tocar o sambinha no violão. Aliás, que saudade de ir tomar ceva no bar do Nito.

Sábado conheci a garota mais linda da cidade. E ela cheira bem. Nuff” said.

Estamos a uma semana das eleições e eu não acredito no que está acontecendo. Eu estou perdendo todas as polêmicas! Vou perder a eleição, meu time de futebol vai ser rebaixado. Só falta Djisas himself descer e mandar fechar a conta dos nossos pecados.

Peraí. Não tem um bagulho no Habib’s que se chama “fogazza”? Tô dizendo! Doutor chega no Habib’s e, com uma piscadela, pede à atendente:

Bor favor, eu gostaria de um fogazza.

Qual o recheio?

Vento. Vento Negro.

Pode deixar.

A garconete pisca para o doutor e retorna em instantes com uma urna eletrônica. Um garçom de cabelo black power inicia uma demonstração de break dance sobre um pedaço de papelão e os clientes aplaudem. O gerente manda distribuir refrigerantes grátis. As pessoas riem muito e se abraçam. O doutor digita os números no dispositivo eleitoral eletrônico e é nesse instante em que entra Pterodáctilo e...

Esse esquete foi interrompido pela Lei Eleitoral Alimentar n° 9899/04.

Falando em fast-food, ontem aprendi a fazer molho Barbecue. Heh. Tri massa. Ficou igual. Na verdade, é uma mentira, é um maldito molho mentiroso. É só processar catchup adicionando cebola refogada, vinagre, temperitos variados e... taram... açúcar mascavo. Depois é deixar reduzir até caber num dedal.

Mas fica boooom. Servi com costelinha de porco assada e arroz com páprica.

Ah! Costelinha do Frigorífico Riosulense, da gloriosa Rio do Sul, Santa Catarina.

Na verdade, diz o rótulo que o frigorífico fica na vizinha Presidente Getúlio; e, por outras informações que obtive, cheguei à conclusão de que Rio do Sul não existe.

O que me deixa preocupado pra saber, então, onde está o Anderson?

Revi Pulp Fiction ontem. Cruzes! Fica cada vez melhor. Pena que o dvdripnburn não funcionou. Hoje tento de novo. Heh.

Ah! Kill Bill vol2 ficou pra amanhã. Depois da análise. Waaa.

Vai começar a Feira do Livro, que é a época do ano em que eu mais me apaixono por essa cidade.

Li na Aplauso que, terminada a Feira, começam obras para dar à Praça da Alfândega seu desenho original, dos anos 40. Que haverá nova iluminação e os hippies vão ser transferidos. Leio também sobre o projeto que pretende integrar o Cais do Porto à Feira; e que para ser seguro, precisaria de modificações do trânsito, a saber, a construção de um túnel na Mauá, em que os carros passariam em baixo da nova passarela de pedestres. Que barato.

É a última semana de outubro, o mês eterno. Sim! Vai terminar! É sério!”.

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Pesquisando as memórias passadas



A origem do sobrenome Gonzalez vem do nome germânico Gunthfuns [formado de gunt, guntha - batalha, e de funs - pronto], ou seja, pronto para a batalha.

Em 476 A.D., o antigo império romano ocidental, atacado pelos povos germânicos entrou em colapso, fracionando-se em 10 divisões: os francos, que vieram a ser a França; os anglo-saxões, que vieram a ser a Inglaterra; os alemanos, a Alemanha; os suevos, mais tarde Portugal; os visigodos, a Espanha; os burgundos, a Suíça; os lombardos, o norte da itália; e os vândalos, hérulos e ostrogodos que foram mais tarde destruídos.


São Jerônimo, ilustre sacerdote da igreja latina, autor da tradução das Escrituras Sagradas em latim, chamada Vulgata, e que viveu de 340 a 420 A.D., assim se expressou a respeito da situação do império romano: "Em nossos dias o ferro se misturou com o barro. Noutra época não houve nada mais forte que o império romano; agora, não existe coisa mais frágil; está misturado com as nações bárbaras, de cujo auxílio necessita".


Em consequência dessa mistura de ferro e barro, os descendentes do clã Gunthfuns tiveram o segundo elemento do nome trocado por salvus - salvo, o que resultou no novo nome Gunthsalvus, Gundisalvus. Este fato sucedeu-se na Península Ibérica, donde o nome chegou à forma atual através da expressão latina fq - ver nota final - Gundsalvici [filho do sr. Gundsalvus] que evolui para Gundsalvis, Gunzalves, Gonzalez; Gonzales e Gonçalves são variantes, esta última é portuguesa.

Nota: expressão clássica medieval que representa a primeira fórmula encontrada para distinguir as pessoas, quando não havia ainda sobrenome; é composta dos termos latinos filius, filho, e quondam, outrora, de uma vez, falecido [Johannes filius quondam Filippi, indicava o Johannes filho do falecido sr. Filippus]; com esta expressão se fixam quase todos os sobrenomes indicativos de filiação e que derivam de nomes próprios; aos poucos, a expressão foi-se reduzindo somente a quondam ou sistematicamente abreviada nos textos como fq. ou apenas q. Para maiores detalhes, convém ler o livro Filius Quondam [Ed. São João, 1996], onde se descreve amplamente o surgimento e a evolução de 'filius quondam' [pg 99 e ss.].

terça-feira, 1 de outubro de 2013

O fator educação



Esses dias me lembrei do meu orientador, de quando eu ainda estudava física. Eu trabalhava como voluntária, não tinha bolsa de pesquisa sobrando. A única vez que ele me chamou na sala dele pra conversar foi pra me mandar "circular o conhecimento, a informação". Na época não fez muito sentido, hoje sim está claro, o conhecimento só multiplica quando a gente põe ele pra circular, igualzinho ao dinheiro.

Outro episódio que eu não me esqueço também, foi no último Fórum Social Mundial, quando ouvi um estrangeiro comentar dentro da Linha Universitária que o que falta ao Brasil para entrar no time do primeiro mundo é..., adivinha?

Bem, ano passado, me convidaram para assistir uma semana de aulas no pré Unificado, a semana de apresentação dos professores. Não sei se é de conhecimento geral, o Unificado faz política e sabe onde pisa. Queria "circular" alguma informação que anotei daquelas aulas com algumas observações minhas.

Dos problemas da educação brasileira

1. ECA - Estatuto da Criança e do Adolescente: o professor não pode fazer nada porque é tudo antiético, e quando o aluno vai mal a culpa cai sempre nele. 2. LDB - Lei de Diretriz de Base: média 5 ou 6 acarreta preguiça mental, e pior que ninguém nasce com QI alto. Cérebro é igualzinho músculo, precisa fazer ginástica pra hipertrofiar. 3. SOE - Serviço de Orientação Educacional: para tratar do problema dos "burros". Como professora de aula particular classifico os alunos em duas equipes: os que aprendem rápido mas demoram para fixar o conteúdo e aqueles que demoram para aprender mas logo que entendem memorizam o aprendizado. Isto é genético, depende do balanço metabólico, não adianta estereotipar o aluno, precisa orientar o estudo no sentido de adaptá-lo a essas diferenças. 4. Os livros do tipo rapidinhos, que pulam etapas do aprendizado. Por exemplo, algum aluno sabe da onde veio a relação 3,6 m/s = 1 Km/h? É desta maneira que o aluno vai aprender a raciocinar por si mesmo?

Dos problemas da juventude brasileira que influenciam o aprendizado

1. Auto-limitação: "Ai profenssor, eu não consiiiigo entennnder..." ou "eu odeeeeeio matemática". O conselho é: Vá te reciclar! 2. "Miojização" da cultura: querem aprender tudo em 3 minutos. Fenômeno cultural que reflete o avanço tecnológico no setor educacional: TV, celular, calculadora científica, smartphone e tablet. 3. Subcultura holidiana: afeta a interdisciplinariedade, a ligação dos fatos ordinários. 4. Geração Y: dizem que a Geração pós-Geração-COCA-COLA faz tudo ao mesmo tempo, é hiperativa, não tem concentração.

Dos problemas de relacionamento com os alunos.

1. Protesto silencioso: onde escasseia a comunicação abunda a violência. Chamam de tourada, a essa palhaçada. 2. Cadeiras e bancos: como todo mundo sabe as cadeiras e bancos das escolas brasileiras não são muito "confortáveis". 3. Resumo: ou é falta do Verbo ou é falta da verba. Claro como as águas do Guaíba...