terça-feira, 31 de dezembro de 2013

É a número 3



Se o Templo de Apolo tivesse um correspondente nos dias atuais seria Hollywood, mas, isto é apenas ficção....

Quem pesquisa Genealogia a sério sabe que a PUCRS tem um Espaço de Documentação e Memória Cultural chamado de - não por acaso - Delfos. Vou me deter nas origens do nome Delfos.

Entre todos os santuários dedicados a Apolo, o mais conhecido e famoso de todos era o santuário de Delfos.

Não apenas pessoas de todas as cidades gregas para lá se dirigiam a fim de orar, consultar e trazer suas oferendas, mas, lá se encontravam "homens piedosos de todos os países".

Não era por acaso que os helenos chamavam Delfos de ómphalos, isto é, o umbigo do mundo. Situado na Fócida, no sopé do Parnaso, no impressionante cenário de um anfiteatro natural dominado pelos penhascos das Fedríades, esse lugar é, efetivamente, equidistante dos quatro pontos cardeais da Grécia.

Delfos está, assim, no centro de um país que se considerava o centro do mundo civilizado. Estando em Delfos, é possível, por assim dizer, abraçar com o olhar toda a Grécia.

O nome Delfos deriva de delfim, em alusão ao animal que serviu ao jovem Apolo para ali aportar, vindo da Ilha de Delos, para trucidar a serpente Píton.

O templo, cujas ruínas podem ser vistas ainda hoje, reconstruído pelo arquiteto coríntio Spíntharos, é retangular, e suas diagonais coincidem com os eixos dos soltícios; atrás se elevam os degraus do estádio e, no frontão, estavam esculpidas a letra E, cujo significado era conhecido apenas pelos iniciados, e as palavras Gnôti Seautón, cujo significado é: Conhece-te a ti mesmo.

A profetisa do templo de Delfos, chamada Pitonisa, era uma simples camponesa, escolhida apenas por ter bons costumes e obrigada a observar a castidade total a partir do dia em que era escolhida para seu sacerdócio. Antes de oficiar, a pitonisa se purificava nas águas da fonte Castália.

Continua na próxima, vai ter uns cálculos matemáticos, é tri

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