sexta-feira, 24 de janeiro de 2014
De volta ao Asterix
Em La démocratie, j'aime ça! o jornalista Laurent Laplant ensina como soar o sino para a macacada ir comer. Ele apresenta aí, olhe no Google Books, três maneiras velhas que funcionam. A primeira é a lei do mais forte, a segunda é o combate dos chefes e a terceira é a hereditariedade.
O autor do livro faz referência a esse episódio do Astérix:
O centurião Langelus - Esses gauleses continuam a nos ridicularisar.
Perclus - É preciso encontrar uma solução, ó Langelus... senão Roma vai nos dar o bilhete azul!
Langelus - E sabes de alguma solução, Perclus, meu ajudante-de-ordens?
Perclus - Talvez... Faz tempo que estou servindo neste país e conheço bem os costumes dos seus habitantes. E um costume que pode nos ser útil é o COMBATE DOS CHEFES...
Langelus - O COMBATE DOS CHEFES?
Perclus - Exato. Na Gália, quando o chefe de uma tribo quer se tornar chefe de duas tribos, desafia o outro chefe para um combate. O derrotado tem que se submeter ao vencedor juntamente com toda a sua tribo.
O autor continua com outro exemplo: Davi e Golias em I Samuel 17 versos 1-11. O tal filisteu só media 6 côvados e um palmo de altura, algo como 3 metros. Não sei que mania de medir em côvado; parece uma medida de força-tarefa, porque o côvado vai do cotovelo à ponta do dedo médio, imagina o côvado do Golias e uma chave-de-braço dele... Ah, e mais um palmo, imagina a porrada! Mas eles lutavam com armadura, escudo, lança e escudeiro.
Enfim, se ver bem resume tudo no primeiro, os outros são subitens do primeiro. Esses dias eu dizia pra um rapaz que vai cursar Direito: De que te serve a lei se o teu rival está armado, e se ele maneja bem a arma? Vale a lei do mais forte.
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