sábado, 19 de março de 2011
Sobre política e sobre pêsames
Esta semana houve algumas paralisações na universidade promovidas pela Assufrgs. Conversando com um colega, ouvi o seguinte: "Eu sempre participava das manifestações da comunidade acadêmica, mas era todo semestre a mesma coisa, após as manifestações iniciais a coisa morria, então larguei de mão".
Interessante esta observação porque é exatamente assim que se faz política: se mantendo em evidência, quer existam motivos para a militância, quer não. Na última eleição por exemplo, muitos quase anônimos se despedaçaram em cima da hora com campanhas publicitárias beirando a opressão. E quem ganhou? Nenhum destes. Ganharam os que estiveram sempre em evidência. Agora, como se faz para manter o status político por tanto tempo varia desde o talento precoce até as oferendas a Iemanjá, etc.
Sem dúvida um dos alvos preferidos da crítica é a política. Um bom livro lá em casa diz que a crítica só faz com que a pessoa ou o grupo atingido justifique as suas atitudes. E acrescenta o exemplo interessante de uma personalidade de destaque que sob uma chuva de críticas se saiu com essa: "Não vejo como poderia ter agido de outra forma". NÃO VEJO! TO SEE OR NOT TO SEE... Não que o processo de ver coisas novas tenha fim. Ainda esta semana vi muitas coisas que certamente mudarão a minha trajetória.
Só pra terminar: para aqueles sofredores que lêem o meu blog e não gostam do que eu escrevo um recado: MEUS PÊSAMES!
Queria escrever sobre astronomia hoje por causa do perigeu da lua cheia, mas não vai dar. Fica pra próxima.
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