sábado, 2 de abril de 2011

Nova Visão das Plêiades



Já escrevi alguma vez sobre as plêiades aqui há bastante tempo, quando relatava minha primeira observação astronômica no terraço da física. A abordagem é mais teórica desta vez.



O brilhante aglomerado estelar na constelação de Touro mencionado em Jó 9:9 e 38:31 é traduzido por Sete-Estrelo ou Plêiades dependendo da versão.

Tradicionalmente há sete estrelas nele, mas apenas seis são normalmente visíveis a olho nu. Pessoas com visão acurada podem detectar outras de menor luminosidade particularmente com a visão focada para um lado.

Uma visão das Plêiades mesmo através de um par de binóculos ou de um telescópio de baixa potência é uma visão inesquecível.

Tem sido sugerido que a doce influência das Plêiades mencionada em Jó 38:31 refere-se à força gravitacional que mantém os membros individuais deste aglomerado juntos nos cursos paralelos de vôo deles através do espaço.

Outros acham que a "doce influência" seja devido à evidente nebulosidade em que as Plêiades estão imersas, e que é iluminada como uma luz de neon pela próprias estrelas. Esta nebulosidade é claramente visível até com um telescópio "meia-boca".

Em Locksley Hall, Tennyson descreve sua visão das Plêiades:

"Many a night I saw the Plêiades, rising thro' the mellow shade
Quantas noites eu vi as Plêiades, erguendo-se através da sombra de veludo

Glitter like a swarm of fireflies tangled in a silver braid".
Brilharem como um enxame de vagalumes enredado em uma trança de prata.



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