terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

A caixinha de música




Às vezes eu ia no IA - Instituto de Artes - quando estava no Centro, só pra usar a Internet. Nem sempre tinha hora, pois lá é costume reservar o horário numa folha que fica ao lado dos computadores. Mas eu ia assim mesmo porque aquele lugar tem algo de mágico.

É como uma caixinha de música que liga sozinha sem dar corda, e você fica aflito pra saber da onde vem o som. Você olha pra os lados e não vê nada. Só ouve meio ao longe, não sabe nem qual andar, um dueto de cordas, ou de piano e violino, um tenor - o Dr. Mazias a gente ouvia até na calçada subindo a rua - uma soprano estridente, uma flauta tranversa, sei lá. Tinha instrumento que eu nem ao menos conseguia identificar.

Se você tem paixão por música e/ou estuda/estudou algum instrumento você corre o risco de ficar parado ouvindo apatetado, melhor, encantado.

Eu morria de curiosidade de saber quem estava lá, invisível, do outro lado da parede, desconhecida.

É incrível!


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