quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Encontrei liberdade




Se tem uma coisa meio irritante na Ufrgs é aquela proibição de entrar em sites não autorizados nos computers das bibliotecas. Todas as bibliotecas. Aliás, tem suas exceções. Na da Informática tem 2 computers livres e no Instituto de Artes tem 1.

E na Biblioteca Depositária da ONU, na Faculdade de Direito, todos. É. Todinhos. Não é só isso. Pode entrar com mochila e o calhambeque. Não tem armário, nem detector de livro roubado. É a perfeita liberdade.

Pelo que eu cheguei à seguinte conclusão: As pessoas que estudam Direito fazem-no exatamente por isso. Mais precisamente, porque prezam a liberdade e pretendem usar o seu conhecimento da lei a seu favor nesse respeito e em favor das pessoas em geral.

Fantástico.

A Ufrgs não tem muitas proibições. É só essa e umas poucas outras necessárias. E eu creio, é por isso que o estudante ali cresce e adquire autoconfiança pra pensar por si próprio e dizer o que pensa. É a total ausência de repressão política, religiosa, filosófica - e o que mais possa existir nesse sentido - que faz o indivíduo ser reconhecido como aluno da Ufrgs. Sem ter sido apresentado. Só pela sua conversa.

Ah, isso também vale para as demais universidades que permitem ao cidadão expandir-se sem sufocá-lo.


Nenhum comentário: